sexta-feira, maio 27, 2005

small frog

Despite all my bruises
i'm killing all the old causes...
Everything's missing in the fog,
All the trees (and tears) are blue.
That's a fine true
Won't seek another
I'm just missing my father
But I know I'd rather
Be a frog, small and green
And not on a screen...
Fearing predators and earth
Forgetting my own birth
Giving away my eyes
Understanding why everything dies
Being a small frog
Wiser than all of men.

terça-feira, maio 17, 2005

fecho a porta.
desligo as luzes e procuro o cd.
ouço a chuva la fora.avanço e fecho a janela.
o barulho permaneçe,mais abafado.
lá fora chove e eu estou aqui,sozinho.
ouço e observo no escuro.
espero ate que a minha visao se adapte.e penso...
estou a pensar.penso na minha vida penso nas cenas marcantes.não as importantes,decisivas.as marcantes.lembro-me daquele sonho meu.tenho saudades.e lembro-me daquela erecção tao intensa que provocou em mim uma dor inexplicavel.ai sim,fui obrigado a faze-lo.penso no porquê de uma vida tao estranha.
tento lembrar-me de cada momento do sonho.lembro-me do preto.não era preto.era algo negro,escuro.mas sobreposto num preto profundo.essa imagem opunha-se a uma outra branca sem nada sobreposto.nunca se tocavam.
lembro-me ainda de uma especie de areia com uma textura,um toque... macio,esponjoso,humido.n era frio.muito menos quente.nao se colava.nao se desfazia nem permanecia coeso.talvez borracha derretida,nao sei...
antes de tudo isso,recordo-me,eu olhava e via no horizonte dois pequenos humanoides reluzentes a avançar na areia do deserto.
talvez borracha derretida...
penso numa mulher de curvas acentuadas.acentuadissimas.tanto que nao é normal.irreal,mas extremamente sugestivo.ela procura a melhor posiçao.coloca-se de gatas e arrebita-o a espera da penetraçao apaixonada.nao há qualquer reacçao.imagino-me a procurar e sentir cada curva.
permaneço sempre um mero espectador.
olho para aquela luz irritante.não sei mais o que fazer...
aquela luz que nao me deixa dormir mas da qual preciso para adormecer.as tantas ela apenas me faz companhia.
é tão ridiculo...
olho a volta e levanto-me para procurar o caderninho.depois de o tirar da gaveta busco uma caneta.tenho de ligar a luz.
sinto a visao turva.devia ter escondido a cara.
encontro.desligo tudo de novo.atravesso o pequeno quarto e deito-me na cama.ligo a ultima da noite e começo a escrever...

quarta-feira, maio 11, 2005

Tu

Tu vieste e Eu de inicio pensei k nada eras a não ser outra coisa... Algo banal k provavelmente és..

Eu não pensei só recebia um cozinhado de químicos que me deixavam de tal forma zonzo (e a ti também, eu sei-o) que não keria mais pensar..

Fui usado? Provavelmente; mas porque não? não passo de um objecto kuase igual a muitos outros (e talvez igual a alguns)..

Se tivesse sido isso e custado alguma coisa ou até bastante como custa perder um bom concerto e depois passasse seria tudo limpo e plano...

Mas infestas-me os sonhos (TU), fazes-me cheirar-te onde nunca estás (TU), fazes-me sentir, como se viciado estivesse, a falta da tua pele e do teu corpo (TU)...

Podias-me fazer o favor de pensar em ti como uma vagina (+ uma) mas apareces sem nunca apareceres e assim constróis o que eu ando a tentar destruir há muitos meses..

Kero ver-te e não kero, kero ter-te mas não posso deixar-me..

Aparece de vez para poderes desaparecer e nunca mais desvaneceres para uma sombra na qual não consigo deixar de te ver e de sentir que vens ai construir tudo outra vez...

terça-feira, maio 03, 2005

vampirismo

(Até que um dia me tornei um deles...)
(Não posso bem explicar como. Sinto que cresce dentro de mim...)
Posso ser uma besta. Sanguinária até, mas não sou um animal. Sei o que faço e tenho uma mente consciente.

Preso áqueles que amo, por medo, ou então (não sei) talvez por o saber, vejo a luz e não lhe toco.
Movo-me na escuridão. E permaneço a escutar, no escuro... (escuridão absoluta!)
(Aparentemente normal...)
Posso aparentemente ser um como todos nós. Mas nem sempre...
Durante aqueles momentos, o tal turbilhão que por mim entra... Não me controla, mas é mais forte que eu.(Um aglomerado de ideias e pensamentos obscuros dentro de mim.)
Sinto aquele poder! Aquele poder... (Sabes? Pois, não deves saber...)

Mas não me mostro. Não me mostro nunca...
Permaneço assim, isolado, no escuro. E outros, poucos, como eu o fazem. Esperamos todos. Porquê não sei, mas como eles eu espero: isolado, no escuro...

Se tens de mudar, vai tudo partir de dentro de ti... A angustia, a dor, a desilusão e por ultimo a solidão...

Mas isto não passa de um tormento. Ver que tudo está errado, mas não te podes mover, preso a essa terrivel vontade de matar...

Sou um vampiro isolado. Não me pressionem que eu disparo!!
(Disparo a matar...)

domingo, maio 01, 2005

it will...

kero uma ampola para sorver algo de novo...Prezo mais a liberdade que busco que tudo o resto.

Se quero ser morto ou matar-me deixem-me fazê-lo. Poder fitar, aprisionado e imóvel no escuro, o nada. Poder entrar em algo verdadeiramente novo e livre deveras melhor que uma interminável trip de LSD ou cogumelos... Deixem-me buscar o nada e construir barracas sem material, caçar dragões e correr nu a céu aberto...

Parem com a mutilação de pensamentos nem que eu tenha que ser o alvo.

Ser velho é ser digno mas não é ter a autoridade de saber sempre o caminho.. Não menosprezem kem vem de nova mas kem não vem e não pensa: fita mas não vê.

Tantos gestos e TEMPO perdido em adornos e se calhar no fim somos todos iguais...