segunda-feira, março 03, 2008

apetece-me
soltar as mais frias palavras na luz
e imaginar as cores do mais negro em mim

cego!


cala-te, voz do subterfúgio gélido!


eu vejo-te, estás aqui..
apetece-te ir para dentro e nadar em suados fardos de palha?


cala-te, pensamento da mais fugidia imagem!


estamos em uníssono tonal, e avançamos para fora do alcance temporal

vivamos agora mesmo, neste poderoso espaço


cala-te, sentimento do fantástico gotejar de mercúrio!


existem aqui
enormes troncos e árvores de Ferro preto!
e este chão de pedra, tão cruel...
é duro pisar este chão, com as suas nuances de horror


calem-se, gnomos da primeira hora!


vou finalmente partir para o principio das ondas
e, por ti, alcançar o ultimo luar da imperfeição terrena



podem falar agora