terça-feira, fevereiro 28, 2006

é um reflexo que me faz pensar
um outro eu que é o sonho
igual à minha imagem de mim

terça-feira, fevereiro 21, 2006

À noite

À noite,
Quando a criatividade me assalta,
Descubro tudo o que tenho para fazer,
Lembro aquilo que não fiz,
Lamento o tempo que perdi...

À noite,
A porta não fecha e as luzes doêm
O silêncio não morde e a dor não dorme.

À noite,
Escrevinho ideias num papel colorido,
Raspo as minhas crostas devagar...

À noite,
Luto contra o bom senso,
Descubro assimetrias e velhos dias,
Corro respirações antigas e simples,
Encerro caixas e cadernos...

À noite,
Quando o silêncio é música,
Tudo cheira a papel queimado.
Sorvo mais um trago de luar.
Deito-me para não mais acordar...
My time's dead,
My poetry's fed.
Stucked on a yard
Where blue girls turn yellow

Feeling useless
For this crowd of frogs.
The door's speaking
A silent language.
My anguish
Won't vanish - with a broom.

Felt a strange
In my own body
Drinking wine
On a haze
Take me somewhere
I want to go.

All this intrest
turns me loathed
I'll gulp it up
Looking for better days.
I'm in seclusion
But I keep it quiet.

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

detesto que me detestem mas sugam-me o amor-próprio para um fundo qualquer..
O meu lábio sangra e tudo me cansa...
(pés frios)

domingo, fevereiro 12, 2006

sinto-me mal comigo
e sinto-me preso e estupido