Corredores
Dou por mim a despir-te
Porque já estou nu
E preciso do calor
De um corpo dócil.
Receio a suavidade da tua pele
As fronteiras do teu ventre
Caixa de segredos adolescente
Mas adolescente para sempre.
Enquanto carrego e transporto
Pesadas árvores de metal.
Não havia pensado nisto.
Que a beleza se dá
Sobretudo no silêncio.
Que o sossego dos corredores
É, em grande parte,
Onde mora a vida.
Que as pessoas correm
Mas fazem demasiado ruído.
Não é o ruído bonito e não intencional
De uma máquina ou de um experimentalista
Mas a ocupação dos silêncios
Onde se podia sentar a morte
Ou outro qualquer desconforto.
Porque já estou nu
E preciso do calor
De um corpo dócil.
Receio a suavidade da tua pele
As fronteiras do teu ventre
Caixa de segredos adolescente
Mas adolescente para sempre.
Enquanto carrego e transporto
Pesadas árvores de metal.
Não havia pensado nisto.
Que a beleza se dá
Sobretudo no silêncio.
Que o sossego dos corredores
É, em grande parte,
Onde mora a vida.
Que as pessoas correm
Mas fazem demasiado ruído.
Não é o ruído bonito e não intencional
De uma máquina ou de um experimentalista
Mas a ocupação dos silêncios
Onde se podia sentar a morte
Ou outro qualquer desconforto.
1 Comments:
nem o ruído bonito(?) mas intencional do noise experimental...Obrigado pela partilha de mais 1 poema, ó egoísta.HH
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