sexta-feira, outubro 20, 2006

Algures nesta cidade
Alguém vomita numa sarjeta
Até porque não morre hoje.

Há sangue e ardor
Existem poetas nas paredes
Mudos pelas circunstâncias
De serem mais um a bater as teclas
Juntando as palavras
e sonhando as maravilhas do som.

[outro a] beber a ténue dor do quotidiano
enquanto julgam amar
Enquanto julgam pensasr

Apenas cada um de entre nós tem
o Poder de não sentir
E visitar a luz sempre no escuro

Abraço e boa sorte

Meu amigo