segunda-feira, outubro 16, 2006

Maçãs no sotão

Eu num casulo
E maçãs no sotão.
O meu pente verde
Entre cabelos cinza.

Doem-me cada vez mais
As costas.
Receoi não conseguir
ler.

E o telhado (idade)
não tem cura.
Só uma chuva (medo)
que fura.

Saudade de quando a beijava
a contra-luz.
E passeavamos juntos
de maõs suadas.

C0lunas amarelas
de uma planta murcha.
Já teve um nome
Mas não me lembro qual.