segunda-feira, setembro 25, 2006

Outubro. Belo dia frio.

Os gânglios na minha garganta são flocos
(gostei muito mais assim)
Neve ao pequeno almoço.

Doce janela: o teu corpo
E o vapor que me impede de ver
Uma réstia de claridade...

Respiram ou fumam?
Nunca percebo o Outono.

Doces dores que me deixam
Dormente.
Ouço este lamento
Novamente.

Traços e mais traços
Cinzento escoálido.
Sentado e pálido
Está o tempo.

Metereologista sem guarda chuva
Sentado num sofá azul
Não deseja comer ou beber
Espera (com o eco)...
Espera (com o eco)...
Espera (com o eco)...

Sala vazia e riscada.
Enrolam um cigarro.
Queimaram as mãos.
Elas saíram.

Outubro. Belo dia frio.