domingo, fevereiro 17, 2008

Na balbúrdia do dia a dia
Sinto a noite a cair
E o cansaço de acordar
Para seguir a mesma via.
Estar sempre a repetir
Os gestos que não queria.

E parece fácil
Entre fumo e nevoeiro
Seguir a direito
Como um ser hábil
Capaz e sóbrio.
Mas estão enganados.

Dizem que estou magro.
Quero escrever e beber.
Enquanto penso e trago
Pessoas para te ver.

Vou continuar a tentar
Fingir que sou capaz
De surgir ou apagar
Com um traço fugaz
Do carvão com que pintas.
(não me mintas.)

Meço a distância entre os meus passos
Até lado nenhum.
Rasguei o mapa e os bolsos.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

http://www.youtube.com/watch?v=0uDlvl7jNn8

enquanto não se partilham fantasmas...

*

28/2/08 16:31  

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