sexta-feira, setembro 21, 2007

miúda, sinto tanto a tua falta...

fecho os olhos
e tudo o que vejo
és tu
vejo o teu sorriso e ouço a tua voz
tão bela, a tua voz.
e tu,
tão bonita

e é tudo o que posso ter
é tudo o que me dás,
saudades e memórias...

1 Comments:

Blogger linfoma_a-escrota said...

WWW.MOTORATASDEMARTE.BLOGSPOT.COM

ORION

Olhe para onde quer que olhe estás lá.
Desde as formas fícticias das nuvens que
em seus contornos alaranjados
pressupõem algo...
Até aos socalcos raramente cultivados
deste triste Trás-os-Montes
onde teu sexo é minha bússola.
Mas não estás cá...
No cheiro feio do estrume amontoado,
lenha cortada e empilhada,
nas carroças a chiar por realização pessoal,
campos desertos a açucarar guloseimas lascivas.
Que poeta não é saudável no campo?

Estás sim sentada na confortável inércia que é pensar de mais,
impressa na arrogante Lisboa de nevoeiro, ruído e velocidade
sem nosso polén das flores, nem cogumelos da terra,
é a simpática depressão citadina que te alimenta a vida.
Sem reacção de amoras nem pinhões
vês tudo focado na insegurança do silêncio,
tua maturidade mimada não foi ensinada a deixar de vencer
nem aturar minha falta de personalidade,
sinto tamanho ódio contido a crescer,
aumentando em cada pulsação como um termómetro
em linha recta até ao infinito do céu estrelado,
lá longe,
a deixar de me amar...
2002
IN fotosintese

28/9/07 06:43  

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