quarta-feira, agosto 31, 2005

Este esforço incessante que me contradiz

Sinto-me preso a uma realidade que não me pertençe

Afogo-me neste exacto momento.

E continuo a morrer
E vou, pensando...
Tento respirar e lutar. Estico os braços em vão. Ouço aquele ruído que à minha volta se repete e sobrepõe de forma continua.
Rodo sobre mim mesmo e permaneço no mesmo ponto. Local.
Não posso e não vou.
Não quero fugir.
Estou aqui para ficar, nesta realidade que me pertence.
Vou aguentar até ao fim, esteja ele onde estiver.
Sei que ela não acabará.
Não enquanto eu reisistir. Existir.
Enquanto eu não me deixar.
E eu não deisisto.
Vou ficar e viver. Para sempre!